Da Agência Ambiente energia.
As linhas de financiamento têm sido uma das grandes impulsionadoras do crescimento da energia solar no país. O último aliado de peso que o mercado solar ganhou foi a decisão do BNDES de priorizar o financiamento de fontes renováveis, em especial, a fotovoltaica, no final do ano passado.
Após o cancelamento do leilão!
O setor tem se mobilizado junto ao governo para tentar garantir pelo menos um leilão neste ano. Segundo Rodrigo Lopes Sauaia, diretor da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o setor precisa de uma previsão de contratação a partir de 2019. Até lá existe um volume importante de projetos já contratados.
Apesar da incerteza do acontecimento de novos leilões, a geração distribuída tem tentado garantir seu crescimento. O setor de micro e minigeração de energia solar fotovoltaica alcançou a marca de 7.504 sistemas instalados, um crescimento de 300% em 2016. Embora não tenha a escala das grandes usinas solares, a geração distribuída apresenta um crescimento orgânico e independente importante que tende a aumentar com a melhoria das condições de financiamento para os consumidores.
Hoje, apenas 15% das conexões de micro e minigeração estão nos telhados de comércios e empresas. Quase 80% dos sistemas são residenciais, e apenas 2% estão instalados nas indústrias.
Linhas de financiamento são a salvação para um setor onde o crédito escasso e caro para empresas e consumidores residenciais. Empresários do mercado de energia solar acreditam que o aumento do prazo de amortização e do valor financiado pelo BNDES deve impulsionar a presença de painéis solares nos telhados dos brasileiros, sobretudo, nas empresas, que agora têm um incentivo a mais no bolso para reduzir a tarifa de energia.
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